Resumo: O Homem Mais Rico da Babilónia (George S Clason)

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O livro num parágrafo

O Homem Mais Rico da Babilónia traz-nos um conjunto de parábolas onde George S. Clason partilha uma coleção de práticas essenciais para o sucesso em finanças pessoais. O autor enumera claramente os comportamentos a seguir e a evitar, criando dessa forma um guia útil para os iniciados no tema. Lançado em 1926, e baseado em lições com mais de 3500 anos, o conteúdo do livro é intemporal, mantendo-se relevante nos dias que correm, embora o vocabolário um pouco mais arcaico possa dificultar a sua leitura.

5 Ideias a reter

  1. Poupe dinheiro – Devemos poupar no mínimo 10% dos nossos rendimentos e controlar os nossos gastos. Quem o fizer, facilmente criará a sua fortuna
  2. Invista, sensatamente – O dinheiro que poupamos deve ser investido, por forma a multiplicar-se ao longo do tempo. O investimento deve ser feito de forma sensata, com ajuda de quem entende de investimentos, evitando-se oportunidades que parecem demasiado boas para serem reais
  3. Seja dono da sua casa – Comprar a nossa casa permite transformar uma parte dos nossos custos de vida em investimento, acelerando o crescimento da nossa riqueza
  4. Garanta a sua reforma – A capacidade de gerar rendimentos do trabalho dissipa-se na velhice. É necessário antecipar esse momento, criando fontes de rendimento passivo que assegurem uma reforma desafogada e protejam a nossa família em caso de morte antecipada
  5. Nunca páre de aprender – Aprofundar o nosso conhecimento e desenvolver novas áreas de intelecto permitem aumentar a nossa capacidade de gerar rendimentos

Resumo

Neste livro de George S. Clason, Arkad, o escriba que se tornou o homem mais rico da Babilónia, começa por partilhar aquelas que considera serem as 7 curas para uma carteira pobre:

1 – Começar o processo de enriquecimento

O processo de enriquecimento inicia-se com uma mentalidade de “pagarmos primeiro a nós próprios”. Arkad recomenda poupar no mínimo 10% dos nossos rendimentos, por forma a iniciar o processo de enriquecimento. Colocar de parte 10% dos nossos rendimentos não terá um impacto significativo no nosso bem-estar, mas à medida que a nossa carteira for engordando, a nossa satisfação irá também crescer.

2 – Controlar as despesas

Arkad recomenda aos seus seguidores não cairem no erro de permitir que gastos extravagantes se transformem em necessidades. O ex-escriba teoriza que o nosso montante de “despesas essenciais” crescerá até igualar o total dos nossos rendimentos, a menos que tal seja prevenido por nós. Desejos não devem ser confundidos com despesas essenciais, sendo que estas últimas devem ser identificadas através do estudo minucioso dos nossos hábitos de vida.

3 – Multiplicar o ouro

O autor indica que ter dinheiro na carteira é satisfatório, mas o dinheiro parado não rende nada. O dinheiro poupado deve ser investido por forma a construir fortuna.

Não basta vendermos o nosso tempo sob a forma de trabalho, uma vez que o tempo é limitado pelo número de horas de cada dia. É o rendimento obtido pelo dinheiro investido e o seu efeito de capitalização que permitem que nos tornemos ricos.

4 – Proteger os tesouros das perdas

Arkad considera que não perder o montante investido é muito mais importante do que ficar rico rapidamente. O investidor deve ser cauteloso, entender os riscos de cada um dos seus investimentos e aconselhar-se junto de peritos de investimento e não daqueles que prometem esquemas de enriquecimento instantâneo. Se nos protegermos do potencial de perda, o potencial de valorização surgirá com o passar do tempo.

5 – Tornar a nossa casa num investimento rentável

Arkad recomenda aos seus ouvintes que comprem a casa onde moram em vez de a arrendarem, pagando as prestações da casa com a mesma frequência e montante com que pagariam a renda. Ao fim de alguns anos, o pagamento das prestações da casa estará terminado e o seu dono terá angariado uma importante parte do seu património.

6 – Assegurar o rendimento futuro

O autor, pela voz de Arkad, recomenda-nos que estejamos preparados para os dias em que, já não sendo jovens, não sejamos capazes de gerar rendimento por via do nosso trabalho. Adicionalmente, devemos também preparar antecipadamente as necessidades da nossa família para o dia em que já não estejamos com eles. Quanto mais cedo tal preparação começar, mais fácil será.

7 – Aumentar a nossa capacidade de gerar rendimento

Arkad explica que quanto mais sabemos, mais riqueza geramos. O autor exorta todos os homens a continuarem o seu progresso pessoal, pois o mundo nunca pára. Quanto mais conhecedores e especialistas formos, maior a riqueza com que seremos presenteados.

Para além das sete curas para uma carteira pobre, o autor enumera também as 5 Leis do Ouro, desta vez através de Kalabab, um comerciante de camelos. Kalabab começa por explicar que o conhecimento é mais importante do que um saco de ouro, uma vez que, sem conhecimento, tal ouro acabará por perder-se, passando depois a listar as 5 Leis em questão:

  1. Poupar 10% do rendimento: “O Ouro aparece em quantidades crescentes a qualquer homem que utilize no mínimo um décimo dos seus rendimentos para construir o património para o seu futuro e o futuro da sua família”
  2. Investir: “O Ouro trabalha alegremente para qualquer dono sensato que encontre emprego rentável para o mesmo”
  3. Ser sensato: “O Ouro protege o dono que o investe cautelosamente, recorrendo aos conselhos de quem entende de investimentos”
  4. Evitar o que se desconhece: “O Ouro foge ao homem que o investe em negócios e propósitos com os quais não está familiarizado ou reprovados por aqueles que o apoiam”
  5. Evitar esquemas de enriquecimento rápido: “O Ouro foge do homem que o força a gerar retornos impossíveis, ou que segue os conselhos de chartalões, ou que o investe de forma inexperiente e romântica”

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